O forno colonial, e a postura medieval

Em 2017 um proprietário rural realizava um corte em uma encosta de seu sítio com uma retroescavadeira, em dado momento surgiu um grande buraco na encosta raspada, e seu interior desapertou a curiosidade do proprietário, e este acionou a associação do desenvolvimento rural e urbano de Calheiros, que por sua vez chamou o jornal O Norte Fluminense e o então presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Arqueológico do Rio de Janeiro, o professor Cláudio Prado para avaliar o achado. O arqueólogo coletou material no entorno do achado e realizou uma palestra no ECLB. Apesar de ser denominado como "forno indígena", pelo material que eu encontrei em seu entorno, creio ser um forno escravocrata, mediante a grande quantidade de cacos de telhas coloniais que estão entranhadas no barranco até hoje. Apesar da consciência do proprietário rural, o forno colonial permanece esquecido como se ainda estivesse soterrado, com o mato tomando conta e o poder público totalmente indiferente à re...