Sobre política pública de segurança alimentar, Angélica Hullen comenta

"Criado em 07 de junho de 2021, por meio de Resolução do Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS, o Programa Bom Jesus na Luta contra a Fome, visava atender as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, contra a insegurança alimentar e nutricional, em função da pandemia da Covid, inicialmente e, após foi mantido, devido a condição das famílias nos territórios pobres da nossa cidade. 

O Programa manteve-se ininterrupto de junho/2021 a dezembro/2024 e foi baseado na Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS e garantia o acesso a cesta básica como política pública de garantia de mínimos sociais, e não como prática de assistencialismo, troca de favores ou de votos, de acordo com Angélica Hullen, ex-secretária de Assistência Social e criadora do Programa. 

Ao todo, durante o período de execução do Programa, foram distribuídas mais de 24 mil cestas básicas, sendo assim o  maior programa de distribuição de alimentos da história de Bom Jesus do Itabapoana. 

Os recursos para a execução do Programa, eram próprios, então todo ano, havia uma articulação junto ao Prefeito Municipal e a Câmara de Vereadores para que esse recurso estivesse presente na LOA, com rubrica específica. Além disso, a licitação era acompanhada para que empresas idôneas fossem vencedoras, entregando produtos de qualidade e com prazo de vencimento em média de 1 ano, para garantir dignidade e justiça social ao povo de Bom Jesus. 

"Sempre parti do pressuposto de que a nossa população é povo, com direitos e não público, que qualquer coisa serve. O mesmo arroz, salada mesmo café que vinha na cesta básica era o que eu usava aqui em casa. Além disso, inserimos na cesta básica absorventes, visando assim garantit a dignidade menstrual das nossas mulheres", afirmou Angélica Hullen. 

Por fim, Angélica sinalizou que o seu  maior desejo é que o Programa retorne, com regularidade mensal, bem como que a Câmara de Vereadores e o Setor Financeiro da Prefeitura reveja o orçamento inicial aprovado  na LOA em 2025 para aquisição das cestas básicas, que é de R$ 100 mil reais."


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