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Mostrando postagens de maio, 2025

A apatia política e social, e o fim da Tenda Cultural

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A "Tenda Cultural" foi iniciada no segundo governo Branca Motta, em 2010, idealizada por Martha Salim, ela teve duas edições no parque de exposições da CAVIL, e a partir de 2012 passou a ser realizada na praça Governador Portela. Tratava-se de um espaço para as manifestações culturais genuinamente bom-jesuenses e regionais, com a programação incrementada com artistas de vulto nacional mas que não estavam no topo do mercado, como José Renato do grupo Boca Livre, Eduardo Dussek, 14 Bis, Leone, Flávio Venturini e o trio Marcos Sabino, Dalto e Biafra. Saiu o governo Branca Motta e entrou Roberto Salim, que não só manteve a Tenda Cultural, como ampliou o leque de atividades culturais, como exposições de fotografias e encontros literários, e o principal, a Tenda Cultural passou a homenagear personagens icônicos de nossa história, como Luciano Bastos em 2017, Ediniz Pereira Campos em 2018, que chegou a participar da abertura da festa e anunciou dois shows, e em 2019 o homenageado fo...

O forno colonial, e a postura medieval

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Em 2017 um proprietário rural realizava um corte em uma encosta de seu sítio com uma retroescavadeira, em dado momento surgiu um grande buraco na encosta raspada, e seu interior desapertou a curiosidade do proprietário, e este acionou a associação do desenvolvimento rural e urbano de Calheiros, que por sua vez chamou o jornal O Norte Fluminense e o então presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Arqueológico do Rio de Janeiro, o professor Cláudio Prado para avaliar o achado.  O arqueólogo coletou material no entorno do achado e realizou uma palestra no ECLB. Apesar de ser denominado como "forno indígena", pelo material que eu encontrei em seu entorno, creio ser um forno escravocrata, mediante a grande quantidade de cacos de telhas coloniais que estão entranhadas no barranco até hoje. Apesar da consciência do proprietário rural, o forno colonial permanece esquecido como se ainda estivesse soterrado, com o mato tomando conta e o poder público totalmente indiferente à re...

A Festa de Agosto, e os mafiosos da Expo CAVIL

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Por intere$$e econômico dos mafiosos da Expo CAVIL, a programação da praça Governador Portela foi reduzida a três shows, no final de semana ANTERIOR aos dias 13, 14 e 15 de agosto, esses dias OFICIAIS da outrora tradicional Festa de Agosto, ficaram exclusivos para a patranha do Parque de Exposições. O dia 13 de agosto foi inserido como data oficial da Festa de Agosto em 1948, em homenagem póstuma ao Padre Mello, que faleceu em 13 de agosto de 1947. Desde 2022 que o dia 13 de agosto é notabilizado pelos esquemas sujos e nebulosos da Expo CAVIL.

O retorno à era manicomial, em Bom Jesus do Itabapoana

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O retrocesso é apenas um meio, para roubar dinheiro da saúde mental sem parcimônia. O Blog do Frederico replica um texto de um ex-servidor do CAPS de Bom Jesus do Itabapoana, que por motivos óbvios pediu sigilo de sua identidade. "SOBRE O CAPS ADULTO & SEUS REFLEXOS Não é novidade para a grande parte, quiçá, de toda a população de BJI, incluindo às autoridades políticas que o CAPS não possui funcionalidade como manda o protocolo, a LEI. E esses descasos, despreparos com a gestão local vêm trazendo diversos reflexos negativos como: unidade sem direção, pacientes sem medicamentos, sem alimentação adequada, sem atividade terapêutica, com tratamento em retrocesso, inclusive com casos de suicídio e tratamento sem continuidade com agravantes da saúde mental do usuário. Esse contexto é explicado diante da má gestão da Secretaria de Saúde, consequentemente, da coordenadora Paula Cyrillo (não sabe de psicologia, tampouco de gestão em saúde mental). E para completar o enredo desafinado ...

Quando o cavaco, voa longe do pau

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O vereador-de-primeira-viagem se emocionou com a homenagem póstuma ao seu avô, em grande evento cultural no ECLB em virtude do dia da poesia bom-jesuense, 03/05.  Na tribuna legislativa na sessão de segunda-feira (05/05) ele repercutiu com orgulho o legado histórico do ex-prefeito Oliveiro Teixeira, e assistindo um curto trecho de seu pronunciamento, percebi um certo constrangimento na expressão do vereador-de-primeira-viagem, pois ele não aprendeu nada com o avô.  Ele nada de braçada na sub-mediocridade política e na desfaçatez da conduta que mantém um abismo de distância, entre o discurso e a prática.