AS LAPADAS DE UM GOVERNO DESUMANO
É fato que vivemos o mais cruel governo municipal de todos os tempos dado a quantidade de valores que entram no caixa da prefeitura todos os meses. É uma pena que valores tão vultuosos não sejam aplicados para o bem-estar da população.
É comum encontrarmos pessoas – e muitas – que tem que aguardar meses para conseguirem fazer um simples exame de urina ou sangue. Alguns mais complexos nem se fala... As vezes são anos e quando chamam, a pessoa já morreu... Infelizmente não são poucos casos assim.
Pessoas que morrem por falta de um curativo bem feito ou por ter sido mal feito. Amputações... e tantas coisas que acontecem por conta de o governo não investir na atenção básica não prevenindo, não tratando e não reabilitando. É certo que essas negligências geram danos irrecuperáveis a saúde e muitas vezes a morte. Melhor seria prevenir, mas, devido ao sistema é melhor complicar para o “sistema” entrar na jogada.
Do alto do Cachoeirão à Serrinha o que se vê é o total abandono das estradas por conta da incompetência de gestores que ao menos são capazes de usar material fornecido pelo Estado. A Cidade abandonada é o reflexo de uma administração incapaz de solucionar problemas corriqueiros. Paralelepípedos soltos e asfalto esburacados são marcas registradas da má administração.
Não se entende a aceitação passiva do povo tão abandonado pelo poder público. Esse anestesiamento coletivo tem consequências inimagináveis que favorecem àqueles que para encherem seus bolsos de dinheiro querem entregar a nossa água nas mãos de ladrões já canonizados. Há a necessidade de o quanto antes procurarmos a Defensoria pública para que entre com uma ação Civil Publica no sentido de impedir que “o rei da balada e das reboladas” decida sozinho causa tão sensível aos bom-jesuenses.
O governo desumano associado a ladrões anteriores não mede esforços para sucatear o SAAE e dificultar entendimento com a CEDAE para resolver a questão definitivamente. O Srº. Prefeito ao não aceitar a proposta, joga na lama sua honra e humanidade não pensando nos mais simples.
Deixar comunidades sem água na atual conjuntura com uma temperatura de 40 graus é o que há de mais desumano que possa existir. Se houvesse o mínimo de humanidade, essa e as outras situações semelhantes não teriam acontecido. Seriam prevenidas.
Não passa despercebido que a desumanidade da vez esteja acontecendo em Pirapetinga. Terra de grandes personalidades de nosso Município, mas que atualmente, salvo raras exceções tem apoiado o que é desumano e causando penalidade coletivamente.
Não há aqui rancor, picuinha ou algo que o valha. É simplesmente o lamento de um cidadão ciente de seus deveres e direitos. Deveríamos pensar coletivamente para o bem comum e não somente no nosso “umbigo”. Considerando que em maioria somos cristãos ou ao menos os respeitamos, cabe uma pequena reflexão: “No céu só vale quem presta. Na terra só vale quem tem”.
É o que penso.
Edino Apolinário
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