Paulo Robson Saboia, foi ASSASSINADO pelo Estado
Muitas perguntas exigirão respostas substanciais, do delegado-caraokê a vereadora-lobista, todos os envolvidos terão que se explicar para a sociedade e o judiciário sobre os desdobramentos envolvendo desde o afastamento da ex-presidenta da câmara, até a prisão de Saboia por conta de seu ato praticado contra uma adolescente.
Cabe a mim nesta manifestação, tornar público um fato ocorrido por três vezes durante o período em que Paulo Saboia protocolou a denúncia contra a vereadora Luciara Amil até o desfecho do processo que a afastou da presidência, nos quais Paulo Saboia havia me relatado sobre as ameaças que o inspetor Patrik Azevedo fez contra ele, sendo que em uma dessas três interpelações do policial civil, eu pessoalmente testemunhei a distância o veículo parado na rua com o condutor falando com Paulo Saboia, na rua Gonçalves da Silva nas proximidades do depósito de gás e água, depois o veículo passou por mim e constatei que o condutor era o policial civil Patrik Azevedo, e Paulo Saboia me relatou o assédio assim que me encontrei com ele.
Cabe ainda registrar que, essa prática do policial civil Patrik Azevedo é direcionada a outros desafetos dele, como eu mesmo já fui alvo deste tipo de assédio, em uma apresentação da bateria da escola de samba Unidos do Monte Calvário em Bom Jesus do Norte, nas proximidades da rodoviária, e na véspera do carnaval deste ano, inclusive tendo uma amiga minha testemunhado o gesto do policial Patrik Azevedo.
Ainda cabe recordar que este mesmo Patrik Aevedo foi alvo de uma moção de REPÚDIO por parte do Poder Legislativo bom-jesuense, justamente por ele ter ameaçado um advogado em sua rede social, restando aqui questionar a instituição Polícia Civil, até quando ela manterá impune em seus quadros um psicopata que usa seu distintivo e sua pistola para coagir quem lhe contraria?
Ainda não tenho a informação oficial sobre a causa da morte de Paulo Saboia, e a primeira pergunta se dá em cima da versão apresentada por dois blogs da cidade de que ele teria sido espancado na cela até a morte. Confirmando esta versão, cabe questionar o delegado-caraokê quais foram os procedimentos tomados para preservar a vida do preso que estava sob sua custódia, pois é comum que presos que tenham cometidos este tipo de crime, o delegado ou inspetor encaminha-lo sob o protocolo da proteção no qual o crime praticado pelo detido permanece sob total sigilo, e este é alojado em uma ala da casa de custódia entre presos sem grau de periculosidade.
Será que os agentes da polícia civil de Bom Jesus do Itabapoana tomaram essas medidas preventivas? Ao que parece sim, pois caso contrário Paulo Saboia teria sido espancado logo nos primeiros dias em que ele chegou na prisão, e não todo este tempo depois, nos levando a suspeitar que as informações sobre seu inquérito tenha sido vazada lá no presídio da capital do estado.
Cabe informar a todos que Paulo Saboia era diabético, necessitando de tratamento a base de medicamentos e uma rigorosa dieta alimentar, e dentre as muitas petições ajuizadas pela defesa de Saboia, estava a que alertava sobre a necessidade do detido ter alimentação adequada para sua patologia, com o judiciário dando a autorização para a família levar sua comida na casa de custódia, sendo impossibilitado pelo fato dele ter sido conduzido a um presídio no Rio de Janeiro, e não Itaperuna, e o fato dele estar todo este tempo sem a alimentação adequada, pode ter levado seu quadro glicêmico a se agravar e falecendo em decorrência da diabetes. Porque Paulo Saboia não foi conduzido a casa de custódia de Itaperuna?
Paulo Saboia estava respondendo a um inquérito por ter cometido um ato repugnante, conforme demonstraram as imagens do vídeo que circulou nos aplicativos de mensagens, mas ele não era um criminoso, foi um ato totalmente infeliz do ex-presidente do sindicato rural de Bom Jesus do Itabapoana, e recentemente presidente da associação de moradores do bairro Santa Rosa, era amigo pessoal do pai do atual prefeito, além de aliado político do mesmo. Paulo Saboia tinha o direito de ser submetido a um processo que lhe garantisse o amplo direito a defesa, e mesmo que condenado, ele não seria sentenciado com prisão perpétua ou pena de morte, pois no Brasil o sistema penal visa RECUPERAR o indivíduo para reinseri-lo na sociedade, e o sexagenário Paulo Robson Saboia não representava de forma alguma qualquer tipo de ameaça a sociedade ou a ordem pública. Mas o Estado do Rio de Janeiro o executou sob sua custódia, muito antes do inquérito dele ser concluso.
Finalizo esta PRIMEIRA abordagem sobre o assassinato de Paulo Saboia, instando a vereadora Luciara Amil, aproveitando que segunda-feira é dia de sessão ordinária, para ela esclarecer na tribuna legislativa em quais circunstâncias Paulo Saboia assinou uma declaração confessando que ele fora acionado pelo vereador Samuel Júnior, para protocolar a denúncia contra a então presidenta da câmara Luciara Amil? Se Paulo Saboia foi preso em uma inquérito que apura um estupro, qual a conexão de se tomar um depoimento dele sobre o processo disciplinar que afastou a vereadora da presidência? Ele foi coagido ou enganado? Foi o inspetor Patrik Azevedo que o "convenceu" a confessar os bastidores do processo que afastou a esposa dele da presidência da câmara?
A vereadora Luciara certamente não falará sobre esta confissão de Paulo Saboia, mas a filha dele vai falar, e nos autos, sobre tudo que aconteceu com o pai dela, em forma de ação de reparação de danos contra o estado, e os agentes envolvidos neste inquérito.
Toda Responsabilidade As Autoridades, o Suspeito Se Encontrava Custodia do Estado. Vamos de Aguardar Respostas. Saudações
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