Julgamento político, é diferente do julgamento jurídico
A ex-presidenta do legislativo bom-jesuense cobra de seus pares, que esses revejam e revoguem a resolução que resultou no processo disciplinar da comissão de ética da câmara, que sentenciou a perda da presidência e o afastamento do mandato por trinta dias.
A vereadora alega sua inocência com base na aprovação de suas contas no TCE-RJ e pelo arquivamento dos fatos no MPRJ, porém, suas alegações não abrangem ao estado de deterioração das instalações da câmara, e a festa de arromba de mais de cem mil reais em plena pandemia, na sessão solene que ela convidou o criminoso do Júlio Lopes para fazer lobby em favor das agressões ao rio Itabapoana.
A vereadora deve se atentar que seu julgamento na camara de vereadores foi estritamente POLÍTICO, como foi o impeachment de Dilma Rousseff, no qual as pedaladas fiscais não tiveram sustentação tanto no TCU como no MPF, e nem por isso ela postulou junto ao Congresso Nacional a revogação de seu processo de cassação do mandato.
Sobre o denunciante ter sido articulado por um vereador, isso não implica em absolutamente nada, pois na cassação de Dilma Rousseff, o PSDB pagou R$ 40.000,00 em um parecer jurídico fajuto, da advogada Janaína Pascoal para formalizar o pedido de abertura do processo de impeachment.
Sobre o fato do denunciante atualmente estar preso preventivamente, por ser acusado de ter cometido um crime hediondo, isso também não implica em absolutamente nada no processo disciplinar, bem como não implicou em nada no processo eleitoral de 2020 onde este mesmo denunciante-detido era aliado político da vereadora e do prefeito, salvo engano também correligionário partidário, e grande parceiro de luta política de 2020 na presidência da associação de moradores do bairro Santa Rosa.
Comentários
Postar um comentário