Sociedade x (des)governantes - A entrega da água mostra a total INEXISTÊNCIA de REPRESENTATIVIDADE

O povo de Bom Jesus do Itabapoana vive seu momento político mais grave e degradante de sua história, iniciada desde 1850, quando observamos em 2025 todos os eleitos pelo povo, seja no executivo e legislativo, atuarem friamente contra o futuro de seus próprios eleitores neste escandaloso processo de entrega da água, iniciado em abril de 2021, e que está chegando em seu ponto culminante, mergulhando o município em uma crise de insegurança jurídica e econômica, com a flagrante disparidade entre a proposta apresentada pela CEDAE e a que está na preferência do prefeito, apresentada pelo CIDENNF. 


Não há precedentes em nossa história, seja local, regional e nacional, a condução de um processo tão complexo e sensível a dignidade humana dos moradores de uma cidade, onde o prefeito atua como imperador totalitário IMPONDO sem nenhum argumento ou debate uma proposta indiscutivelmente DESVANTAJOSA para os interesses, rendas e bens do município, e os vereadores, se portam como verdadeiros serviçais domesticados do prefeito-imperador, completamente revestidos de uma instransponível carapaça de cinismo para circular tranquilamente pela cidade dizendo que "nada podem fazer, mediante a teimosia do prefeito". É único em toda região, um legislativo onde todos os vereadores são governistas, todas as cidades em nosso entorno, tem pelo menos um opositor, mas aqui em Bom Jesus do Itabapoana o escárnio está retratado nessa situação unânime contra o povo.

A repugnante manifestação do vereador Samuel Júnior na audiência pública realizada na tarde de 30/01, foi uma constatação cabal e irrefutável de que a sociedade não deve mais esperar por qualquer ato de sensatez por parte de qualquer vereador, do prefeito ou do vice, pois não adianta procurar essas pessoas para tentar debater ou dialogar, a facilidade com que eles mentem é grotesca. Cabe a sociedade enfrentar esses (des)governantes na esfera jurídica, como já temos anunciado que os dois sindicatos envolvidos neste embate contra a entrega da água, irão ingressar com ações no judiciário, postulando a suspenção do certame de 05/02,  além da realização de uma verdadeira audiência pública com o executivo apresentando as duas propostas, da CEDAE e do CIDENNF. O mesmo deveria fazer a OAB e a Associação Comercial, que tiveram representados na audiência pública.

O desprezo pelo diálogo e postura arrogante e autoritária por parte desses políticos, fez com que dois ofícios da Associação Comercial fossem solenemente ignorados pelo legislativo e executivo, que se negaram a esclarecer como ficará a situação dos estabelecimentos que demandam de grande consumo de água. Isso é estarrecedor, explicita o estado de coisas que vivemos, com legislativo e executivo desprezando uma instituição com quase trezentos associados no comercio de Bom Jesus do Itabapoana.

Ou a sociedade, em suas instituições organizadas, reage com altivez através do judiciário, ou viveremos dias de trevas com o absurdo que que está sendo conduzido a toque de caixa, e eivado e suspeitas e obscuridades.

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