O REIZINHO EM SEU CIRCO - por Edino Apolinário

"Há  tempos ouvi uma estória de um reizinho sapeca que não tendo noção de realidade resolveu fazer seus súditos de palhaços e para isso montou um grande circo.

É bem verdade que esse rei já havia sido vice-rei anteriormente recebendo somas vultuosas sem trabalhar. Quando seu antecessor estava morrendo achou por bem renunciar. Renunciou, mas não devolveu o dinheiro.

Ao tomar posse, resolveu substituir seus ministros honestos e experientes por outros com experiências duvidosas.

Seu reinado vem sendo questionado pela população que sofre com as consequências de um governo insano e desumano. O rei não se preocupa com a honestidade. Gosta de oprimir os honestos e promover os ladrões... Amigo da iniquidade, é festeiro e quando toma uns goles se alegra de uma forma estranha... mas, rei é rei... pode quase tudo. 

Para satisfazer seus instintos mais primitivos é capaz de contradizer os institutos meteorológicos que anunciavam um grande temporal com mais de 10 dias de antecedência. Com seu celular de última geração, contestou a tudo e a todos dizendo que no máximo teria uma “chuvinha” com no máximo 33 milímetros.  Tudo isso para promover uma festa. Quando o rei foi dormir, veio um grande temporal que assolou a cidade. 

Seus ministros são fiéis a cartilha do chefe. Desumanos, não se importam com seus súditos, se alegrando quando alguém que dependia do governo - para sobreviver com medicação e alimentos morre.  Não cumprem e contestam decisão judicial até as últimas consequências.

Na área social é incapaz ao menos de fazer com que instituições recebam dinheiro destinado por contribuintes no imposto de renda. Além de não destinar o que é de direito, ainda atrapalha quem poderia ajudar. Falta competência e sobra arrogância nesse reinado pois certamente o rei por não ter passado por dificuldades, pois sempre teve quem lhe desse de tudo e o apoiasse em todas as suas decisões, desconhece o calvário de quem não tem condições de ter ao menos o básico.

Fruto de corrupção sistêmica, malas de dinheiro chegam ao reinado. Escândalos de combustíveis vendidos a preços inimagináveis por componentes do reinado. Há escândalo para todo lado, mas, como não há fiscalização, a cidade segue abandonada em todos os sentidos.

O reizinho está todo serelepe com seu circo. Pensa em se perpetuar no poder... embora... deixa para lá... Há tempo para tudo. No tempo certo a justiça virá. Pois como dizia minha avó: O tempo coloca cada rei em seu trono. E cada palhaço em seu circo."

Edino Apolinário

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